O Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) se engajou no Novembro Azul assim como no Outubro Rosa para a conscientização dos homens sobre o câncer de próstata. Em parceria com a empresa incubada BGP e com o apoio da asseguradora Porto Seguros, a Instituição ofereceu uma palestra para as empresas incubadas, colaboradores do Critt e da Fadepe com o Dr. Murilo Spinelle Pinto, especializado em urologia.
Dr. Murilo iniciou sua exposição explicando o que é o “Novembro Azul” e sobre a importância de conscientizar os homens sobre o câncer de próstata, o segundo com mais ocorrências registradas no Brasil, perdendo apenas para o câncer de pele. O médico deixou claro que ainda não se sabe quais são as causas do câncer de próstata, mas que fatores ambientais influenciam diretamente no aumento das células cancerígenas, visto que o ser humano está diretamente em contato com a poluição do dia a dia e o estresse da vida cotidiana também contribui para o desenvolvimento da doença.
Foi apresentada aos participantes a localização da próstata com o intuito de explicar o porquê é necessário o exame de toque retal, já que a mesma se encontra próxima ao reto. O especialista informou que o diagnóstico é feito através do histórico clínico do paciente, do toque e do exame de sangue que analisa os índices de Antígeno Prostático Especifico (PSA) na corrente sanguínea. O urologista ressaltou que os exames devem ser realizados a partir dos 40 anos para homens com histórico de câncer de próstata nos antecedentes paternos, 45 anos quando apresentar alteração nos índices de PSA no sangue e anualmente a partir dos 50 anos para os que não apresentem histórico familiar e nem alteração no PSA.
Após falar sobre o câncer e sobre o quão simples é o exame do toque retal, Dr. Murilo esclareceu as dúvidas dos participantes sobre herança genética, impotência sexual gerada pós remoção do câncer, fatores hormonais e custos da cirurgia robótica. Finalizando a discussão, ele ressaltou a importância do diagnóstico precoce e a necessidade de romper o machismo que existe acerca do exame, que é bem menos ofensivo se comparado à mamografia.