Representantes de um fundo de investimento iniciaram o ano visitando o Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O objetivo da visita foi apresentar o fundo de investimento em Empresas Emergentes Inovadoras (FIEEI), focado em capital semente, e conhecer as empresas incubadas no Centro.
A visita aconteceu no último dia 12, em duas etapas: uma reunião, na parte da manhã, entre os representantes do fundo e os representantes da Incubadora do Critt e do Parque Tecnológico de Juiz de Fora, para apresentação dos investidores, e após a reunião encontros com cada uma das empresas incubadas no Centro para conhecimento de seus negócios.
Um dos representantes explicou que o Fundo tem patrimônio aproximado de R$ 40 milhões e investe em empresas inovadoras do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no Estado de Minas Gerais. Segundo ele, a meta é investir em mais 10 empresas nos próximos 3 anos. “Buscamos não apenas realizar aportes financeiros nas empresas, mas também contribuir com práticas de gestão trazendo suporte na captação e retenção de talentos e desenvolvimento de negócios através da rede de relacionamentos. Com o objetivo de fazer a empresa crescer, o fundo aportará capital, governança corporativa, networking e tudo mais que a empresa precisa para decolar”, disse ele.
Explicou ainda que o fundo tem como principais apoiadores a FINEP, a FAPEMIG e o BDMG e que, além dos investidores institucionais, já atraiu mais de 20 investidores privados que buscam diversificação em seus investimentos e maiores retornos, apostando na economia real. “O foco setorial em tecnologia está alinhado com a vocação do estado neste setor – uma vocação reconhecida pelo Governo de Minas Gerais com o constante apoio ao Arranjo Produtivo Local (APL) de software na capital mineira.
A responsável pela Incubadora de Base Tecnológica do Critt, Maria do Socorro Rocha comentou que os recursos aportados às empresas incubadas são fundamentais para o desenvolvimento de suas atividades, pois uma ideia inovadora não é suficiente para se tornar um negócio de sucesso.”Para empreender são necessários conhecimento técnico, liderança motivacional, expertise em práticas de finanças, gestão de projetos, habilidade comercial e muita persistência”, diz ela.
Segundo Socorro, “hoje, no Brasil, há um grande número de incubadoras mas, prevalece a carência de fundos de capital semente, que invistam em oportunidades que estejam no estágio de idéia ou startup. De acordo com ela, os fundos de investimento são uma ótima oportunidade para os empreendedores que desejam alavancar o seu negócio com resultados satisfatórios”. Assim, após este primeiro contato com o fundo, os negócios das empresas incubadas no Critt passarão por uma avaliação e triagem técnica para possíveis investimentos.