No último dia 25, foi empossada a nova presidência da Rede Mineira de Inovação (RMI). Paulo Garcia, o novo presidente, é professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e secretário de Desenvolvimento Tecnológico do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da UFJF.
Os principais desafios, de acordo com o novo presidente, são manter o pioneirismo da RMI e ampliar a Rede Mineira de Inovação, envolvendo todos os parceiros para criar empresas com visão global e injetando mais inovação nas cadeias produtivas. “A RMI foi pioneira na divulgação do empreendedorismo e da inovação, e foi fundamental na elaboração de políticas de apoio à criação de empresas inovadoras por meio das incubadoras. O compromisso maior da RMI é com o desenvolvimento de Minas Gerais”, frisou.
Criada há 13 anos, a RMI já graduou 205 empresas, inserindo-as no mercado, e apóia outras 141 empresas. A RMI incentiva a geração de empreendimentos inovadores, implementação e consolidação de incubadoras de empresas de base tecnológica e parques tecnológicos em Minas. O faturamento das empresas incubadas, de janeiro a setembro de 2010, foi superior a R$22 milhões e das empresas graduadas atingiu R$105 milhões.
No evento, o secretário-adjunto de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Evaldo Vilela, destacou que Minas é o único estado no país a apoiar nas incubadoras o Programa Primeira Empresa Inovadora (Prime), um projeto nacional de subvenção econômica para empresas nascentes de caráter inovador. “Não tem faltado apoio e recursos nem no plano estadual nem no plano federal”, garantiu.
O governo de Minas investiu mais de R$7 milhões nas incubadoras mineiras desde 2003. “Em 2010, todo o esforço do Governo de Minas, por meio da Sectes, Sebrae, RMI e incubadoras associadas foi responsável pela geração de 546 novos produtos no mercado, arrecadação de R$5,2 milhões em impostos e criação de mais de dois mil novos postos de trabalho”, garantiu Bernardo Annoni, superintendente de inovação da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes). Para Rogério Abranches, que entregou o cargo ao novo presidente, o apoio da Sectes foi fundamental ao movimento. “Somos o único estado que recebeu apoio significativo do Governo no Prime”, disse.
Diretoria
Tomaram posse como diretoras Samantha Cidaley, gestora da Incubadora de Empresas de Design e professora da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e Angélica Mendes Salles, gerente administrativa da incubadora Habitat, ligada à Fundação Biominas. Como vice-presidente, assumiu Ana Cristina de Alvarenga Lage, coordenadora da Origem Incubadora e diretora executiva do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Itabira (Indesi). Foram empossados como membros do Conselho Fiscal da RMI Anna Flávia Lourenço Esteves Martins Bakô, gerente–adjunta do Projeto Estruturador Rede de Inovação Tecnológica (RIT) da Sectes e Andrea Furtado de Almeida do Sebrae e Welington Teixeira Santos da Fumsoft.