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Incubação de Empresas é tema de revista nacional

O processo de incubação de empresas no Brasil está prestes a completar 25 anos. Atualmente, o país possui 400 incubadoras e este valor cresce na faixa de 25% ao ano. Segundo dados da revista “Pequenas Empresas Grandes Negócios”, edição de junho, mais de 30 mil empregos diretos são gerados pelas empresas incubadas brasileiras, sendo que 1.500 já se graduaram. Além disso, 88% das Incubadoras priorizam o desenvolvimento econômico regional, oferecendo aos empreendimentos incubados uma média de 300 mil horas de treinamento durante a incubação.

Esse último dado pode ser uma das justificativas para que 80% das empresas que passaram pelo processo de incubação sobrevivam no mercado, em até dois anos de atividade. Em contrapartida, os empreendimentos que não foram incubados possuem uma taxa de sobrevivência de 50%, no mesmo período, segundo levantamento feito pelo Sebrae. Este percentual do Brasil é semelhante ao das incubadoras do Canadá, que recebem um grande volume de investimentos, explica Ari Plonsky, presidente da Associação Nacional de Empreendimentos Inovadores (Amprotec).

Criado na década de 1980, pelo então presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), professor Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque, o processo de incubação objetiva apoiar as empresas nascentes nas áreas administrativa, jurídica, de gestão e de marketing. “As incubadoras têm papel fundamental na orientação aos empresários para que aprendam a lidar com o mundo real dos negócios e do mercado”, complementa Ari Plonsky.

O Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) abriga a Incubadora de Base Tecnológica e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) há 15 anos. A Incubadora já graduou 22 empreendimentos e conta, hoje, com cinco empresas incubadas, mais uma aprovada para iniciar o processo e outras três empresas em fase de seleção. Com edital de incubação aberto, o Critt pretende estar com 10 empresas incubadas até o final de 2010. “A incubadora ajuda o empresário a entender melhor o que precisa ser feito no dia a dia para sustentar o sonho de empreendedorismo. Apesar das limitações, essas orientações dão suporte aos empreendedores, tornando-os mais seguros do que se estivessem sozinhos”, diz a responsável pela Incubadora do Critt, Tatiana Maestri.

 

O que fazer para conquistar uma vaga na incubadora?

  • Ter uma ideia inovadora, que possa ser implementada e inserida em um mercado em expansão. Negócios com poucas perspectivas de crescimento não têm espaço em incubadoras;
  • Candidatar-se ao processo de seleção de uma Incubadora que se adapte ao perfil do seu negócio. Empreendimentos que exigem alto grau de conhecimento costumam se moldar melhor às exigências das diferentes incubadoras. Sem inovação seja no produto ou no modelo de negócio, não há chance de a proposta vingar;
  • Montar um plano de negócio bem estruturado, que inclua a apresentação da ideia, os caminhos para a sua concretização, as estimativas de custos e as metas para o primeiro ano de atividade;
  • Apresentar um currículo detalhado dos sócios, com formação acadêmica, características empreendedoras de comportamento, planos de ação na área para os 12 meses seguintes e experiências anteriores;
  • Revelar disposição para submeter o seu sonho/negócio à apreciação de uma banca examinadora composta por profissionais de mercado, empreendedores de diversas áreas, consultores e acadêmicos;
  • Abertura para a possibilidade de nova sociedade, inclusive da Incubadora se esse for o caso, de acordo com as necessidades e ações do empreendimento, no futuro;
  • Revelar disposição para se apaixonar pela empresa e não pelo produto. Criadores de negócios inovadores tendem a pensar mais na inovação do que na viabilidade comercial de suas propostas. O papel da incubadora é justamente inverter essa ordem de valores.

Se você tem interesse em incubar seu negócio, veja o edital no site do Critt, no menu ‘Dowloads’ : www.ufjf.br/critt/dowloads

Outras informações pelo telefone (32) 2102-3435, ramal 226, ou através do e-mail ibt.critt@ufjf.edu.br