O projeto de extensão Ecos no Cinema, coordenado pelo professor Carlos de Faria Júnior, do departamento de Ciências Econômicas da UFJF-GV, visa debater a relação entre economia e sociedade na História, por meio de filmes e documentários. O acesso à cultura também é considerado um direito humano, previsto no artigo 27 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O CRDH foi convidado a conduzir um dos encontros organizados pelo projeto Ecos, que se deu por meio de um debate baseado no filme “Paris is burning”, o qual representa a trajetória da comunidade LGBT em Nova York, na década de 80. A apresentação foi conduzida pela Prof. Nara Carvalho e pela estudante Lorena Valadares, com apontamentos acerca do documentário e estabelecimento de relações com as temáticas da personalidade e sexualidade. A participação foi intensa e contou com a presença dos discentes da UFJF-GV, além da comunidade externa.
A prof. Nara Carvalho considera que a experiência foi muito interessante. Contando com grande participação do público acadêmico, ela considera que sempre há uma troca que acontece naturalmente, uma vez que a própria metodologia do Ecos no Cinema é propícia ao debate. Ademais, em sua opinião, essa oportunidade diálogo é importante inclusive para questões futuras, possibilitando a identificação de demandas e oportunidades de construção.
Segundo Lorena Valadares, “a experiência foi ótima, não só porque pude conversar sobre um dos meus documentários preferidos e sobre uma temática na qual tenho muito interesse, mas porque o público estava interessado em participar do debate, o que fez com que fosse muito mais produtivo. Um fato que me chamou a atenção foi que o público era diverso, contando com pessoas de diferentes faixas etárias e ocupações, para além dos alunos da universidade. Isso contribuiu para que o debate se tornasse mais próximo, na medida em que encontramos pontos de semelhanças e diferenças entre a nossa realidade e a que foi retratada no documentário, que apesar de se passar em um tempo e espaço diferentes, aborda situações que se assemelham ao que podemos observar no nosso cotidiano”. A extensionista aponta ainda que foi uma experiência proveitosa para ambos os projetos e, por isso, poderia ser repetida em novos eventos, abordando diferentes temáticas.