Nesta segunda-feira, 18 de março, a Reitoria e a Direção-Geral deram as boas-vindas às centenas de jovens e adolescentes que ingressaram neste semestre em um dos dez cursos de graduação do campus.
Por meio de uma ação da Diretoria de Imagem Institucional e Coordenação de Sustentabilidade, todos os discentes receberam canecas para serem utilizadas no Restaurante Universitário (RU), bem como uma cartilha com as principais informações sobre a universidade e sobre o dia-a-dia do estudante. Os calouros ainda experimentaram uma manhã de descontração com o grupo Solas, que abriu o evento com um espetáculo que misturava teatro e performances de malabarista, mágico e acrobatas.
A atividade chamou a atenção de Fauzi Motta, 18, calouro de Ciências Econômicas. O discente disse ter se sentido “acolhido” pela universidade, além de considerar “completamente inesperada a apresentação de circo”.
A solidariedade e a cidadania também tiveram seu espaço garantido. O representante do DCE, Webert Arão, apresentou os números da Gincana Solidária – que este ano completa sua décima edição – e sensibilizou os calouros quanto à importância da iniciativa para a sociedade valadarense.
Dirigindo-se aos estudantes, o diretor-geral do campus destacou a importância de todos os integrantes da comunidade acadêmica atuarem de forma conjunta:
“Vocês entram hoje para o time da universidade pública. Precisamos de equilíbrio para jogarmos no mesmo time. Todos queremos o mesmo objetivo: o fortalecimento da universidade pública e do campus. Aproveitem a experiência dos professores e as oportunidades que a UFJF-GV oferece. Vocês não têm ideia de quão longe podem chegar”, afirmou Peterson Andrade, para quem o “papel da universidade pública é contribuir com o desenvolvimento de municípios, instituições e pessoas.”
Pró-reitora de Graduação, Maria Carmen Simões falou sobre a importância do calendário acadêmico e do Regulamento Acadêmico de Graduação (RAG), que ela classifica como o “instrumento norteador de todas as ações vinculadas à graduação”, ou seja, “os direitos, deveres e possibilidades” do estudante da UFJF. A pró-reitora fez questão de destacar que a universidade pública existe “graças aos investimentos da sociedade” e que, portanto, cabe aos profissionais “devolver esses investimentos” em benefício da comunidade.
A necessidade de retribuir à sociedade também deu o tom do discurso do reitor Marcus David. “A universidade é pública, gratuita, mas não é de graça. Ela custa muito e quem paga é a sociedade brasileira. E ela faz com a certeza de que cada um e cada uma vai retornar esse investimento para a sociedade. A expectativa é que quando formarem, vocês, com a competência, com a dedicação e com o trabalho vão ajudar a sociedade brasileira a se desenvolver. Então, o que a sociedade espera é que nesses quatro, cinco ou seis anos aqui na UFJF de Governador Valadares vocês se dediquem muito e façam valer o investimento que a sociedade brasileira está fazendo”, afirmou.
O reitor ainda destacou o caráter pluralista do ambiente acadêmico. “A universidade não tem espaço para a intolerância. Entrando na universidade, você vai conviver com pessoas diferentes de você. Diferentes na origem social, na etnia, nas identidades de gênero, nas concepções de mundo, nas crenças religiosas. E é princípio universitário saber conviver com essas diferentes. Eu vou falar mais: é princípio civilizatório. Não existe sociedade civilizada se as pessoas não sabem conviver com as diferenças”, frisou Marcus David.