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Pesquisas realizadas por parceiros

Violência escolar, saúde pública e sociedade 
 Descrição: O estudo tem como finalidade analisar a base de dados epidemiológicos do Sistema de Informação de Agravos e Notificações (SINAN) entre os anos de 2009-2017 sobre a temática violência dentro do espaço escolar, seja ela autoprovocada ou interpessoal, a fim de ilustrar a tipologia e sujeitos que performam a ocorrência, as dificuldades processuais das notificações e a eventual viabilidade da reprodução social da violência dentro da escola, na objetivação de discutir e aprimorar o sistema de notificação, e evidenciar a institucionalização e a naturalização social da violência, contribuindo para formulação posterior de políticas públicas educacionais que abarquem a temática.
Integrantes: Luciana Karen Calábria – Coordenador / Carlos Alberto Travessa Junior – Integrante. 

Análises in silico de moléculas e fármacos bioativos por bioinformática

Descrição: A bioinformática é a união de diversas linhas do conhecimento, tais como ciências biológicas, estatística, ciência da computação, entre outras, e surgiu com a finalidade de desvendar dados obtidos através do sequenciamento de DNA e proteínas. O alinhamento é uma técnica de bioinformática usada para comparar duas sequências e revelar o nível de identidade entre elas. Assim, utilizando ferramentas de bioinformática disponíveis em bancos de dados de ácidos nucleicos, proteínas, estruturas moleculares e de vias metabólicas, de livre acesso, este projeto tem como objetivo revelar as características genéticas e bioquímicas de neurotransmissores, receptores e fármacos, analisando suas rotas biológicas, localização celular e homologias, destacando seus efeitos fisiológicos no organismo, além de comparar suas sequências em diferentes espécies. Este estudo justifica-se pela necessidade de se agregar e reunir dados de alinhamento e análise de identidade, enzimas e rotas bioquímicas, identificação de domínios e sítios ligantes, além da localização celular que atualmente se encontram fragmentados e isolados em vários bancos de dados, se consolidando como uma pesquisa aprofundada no tema..
Integrantes: Luciana Karen Calábria – Coordenador / Alexandre Azenha Alves de Rezende – Integrante / Raphael da Silva Costa – Integrante / Jeniffer Vaz Oliveira – Integrante / Letícia Oliveira Veloso – Integrante / Matheus Veiga Guimarães – Integrante / Igor Adão Lima – Integrante. 

Emoções sociais e significações da violência entre jovens, mulheres e profissionais de serviços de saúde e de assistência social em Porto Seguro, Bahia. 
Integrantes: Lina Rodrigues de Faria – Integrante / Gabriela Lamego – Integrante / Rafael Patigno – Coordenador. 

Laboratório de Práticas Educação e Saúde do Extremo Sul da Bahia: Metodologias para o cuidado na abordagem das violências 
Descrição: Introdução: Trabalhar com as violências nos remete ao estudo de territórios, memórias e realidades diferenciados, incluindo as subjetividades, cujas especificidades necessitam ser conhecidas. No Brasil, a violência manifesta-se em números elevados e crescentes de indicadores de saúde absolutamente negativos para a sua população e com importantes diferenças regionais. A violência é reconhecida como questão social, relaciona-se às principais questões de saúde, abrange espaços, públicos e privados, na própria interface da saúde com a sociedade. Ao refletir, produzir e reproduzir condições de vulnerabilidade sociocultural e desigualdades de gênero, étnico-raciais e geracionais, a violência constitui desafio às práticas profissionais em saúde. Objetivo: Neste sentido, a presente proposta tem como objetivo desenvolver metodologias e práticas de cuidado orientadas à compreensão e abordagem das distintas dinâmicas de violências presentes no território, por meio da elaboração de Fluxogramas de Acolhimento, para a melhoria do acesso, acolhimento, assistência e gestão do SUS. Metodologia: A construção dos Fluxogramas de Acolhimento se dará por meio do Método de Planejamento Estratégico Situacional Simplificado. Este consiste no desenvolvimento do planejamento como um processo participativo. Sendo assim, este método possibilita a incorporação dos pontos de vista dos vários setores sociais, de forma que os diferentes atores explicitem suas demandas, propostas e estratégias de solução para os problemas no território. Os dados serão colhidos também na Rede de Saúde de Porto Seguro, com o apoio dos profissionais de saúde, dados secundários nos serviços de saúde utilizando os sistemas oficiais de informação em saúde ? SIH, SIM, SINASC, CNES, SINAN, no Portal do Governo Federal (IPEA/Atlas da Violência) e nos boletins do Ministério da Saúde. Para a elaboração dos Fluxogramas perguntas norteadoras serão organizadas, tais como: A incidência da violência é diferente a depender da raça da vítima? A prevalência dos diferentes tipos de violência é uniforme ou varia em Porto Seguro?; O que tem sido feito pelo município para enfrentar as violências? Os profissionais de saúde estão preparados para atender essa população? Resultados: Contribuir para mudanças no ?agir? dos profissionais de saúde, sobretudo, com aqueles indivíduos mais frágeis e ameaçados de exclusão social, com a redefinição das práticas de saúde orientadas às necessidades dos indivíduos e da coletividade. Os conceitos de respeito à pessoa, vulnerabilidade e riscos em saúde devem ser entendidos como um desafio para renovar as práticas de saúde como práticas sociais e interprofissionais, por meio do trabalho com os diferentes setores da sociedade. Fortalecer as Redes de Proteção e Atenção às mulheres, crianças, adolescentes e idosos em situação de violência, como espaços de diálogo, trocas de saberes e expressão coletiva, que favoreçam atuações conjuntas, promovendo vinculação dinâmica entre comunidade, família, profissionais de saúde e políticas públicas, na construção de novas realidades. Além disso, faz-se necessário construir, de forma colaborativa, novas metodologias e ações de enfrentamento às diferentes formas de violências, com recortes de geração, gênero, raça/etnia, a partir de noções de promoção da saúde e prevenção às violências, que promovam impacto nos perfis epidemiológicos, sociais e culturais. Finalmente, deve-se contribuir na elaboração de novas metodologias e práticas voltadas, também, para acesso, acolhimento e assistência de grupos específicos — população negra e população indígena. Considerações: Torna-se imperativo reabrir essas questões e ampliar o debate com o intuito de abordar e refletir sobre os diferentes contextos que envolvem a violência, a condição humana, os avanços e recuos das políticas públicas e propostas alternativas para acolhimento às populações.
Integrantes: Lina Rodrigues de Faria – Coordenador / Caroline Chaves Teixeira – Integrante / Rocío Elizabeth Chávez Alvarez – Integrante / Cristiano da Silveira Longo – Integrante / Ênio Rodrigues – Integrante / Stella Narita – Integrante / Caroline Castanho Duarte – Integrante 

As desigualdades sociais e a distribuição da saúde e do bem-estar em um território sul baiano

Descrição: O processo do viver humano é marcado pelo crescimento das incertezas e da sensação de fragilidade diante dos fatores de risco e das vulnerabilidades aos quais as pessoas, direta ou indiretamente, estão expostas. Essas características repercutem mais fortemente no cotidiano de indivíduos e famílias que estão à margem da sociedade — em processo de exclusão social e/ou em condições precárias de moradia, saneamento básico e meios de subsistência. Nessa perspectiva, surge a necessidade de discussão que possa orientar sobre as formas de abordagem e atendimento para atendimento dos diferentes tipos de violência. O processo do viver humano é marcado pelo crescimento das incertezas e da sensação de fragilidade diante dos fatores de risco e das vulnerabilidades aos quais as pessoas, direta ou indiretamente, estão expostas. Essas características repercutem mais fortemente no cotidiano de indivíduos e famílias que estão à margem da sociedade — em processo de exclusão social e/ou em condições precárias de moradia, saneamento básico e meios de subsistência. É urgente refletir sobre as múltiplas expressões da desigualdade social, os desafios relacionados às questões da violência e as políticas públicas de prevenção direcionadas para a magnitude e os sentidos dos fenômenos. Neste sentido, o objetivo da presente proposta é analisar o conjunto de informações resultantes das Rodas de Conversa realizadas nos anos de 2018 e 2019, em parceria com as equipes de saúde das Estratégias de Saúde da Família (ESF) da Rede de Saúde de Porto Seguro (RAS), Agentes Comunitários de Saúde (ACS), membros do Conselho Municipal de Saúde (CMS), representantes do Conselho Tutelar, do Departamento de Atenção Básica (DAB), CRAS, CREAS, CRAM, Núcleo de Educação Permanente em Saúde de Porto Seguro (NEPS), docentes e discentes da UFSB sobre desigualdades sociais, violências, exclusão social, vulnerabilidades, riscos em saúde, intersetorialidade e práticas profissionais em saúde. Enfatiza-se a importância das atividades em grupo que se apresentam como uma oportunidade de problematizar alguns temas do cotidiano dos participantes, que, muitas vezes, aparecem nos atendimentos individuais. É importante frisar a importância desse instrumento de intervenção, na medida em que permite ao profissional perceber o movimento da realidade social e suas contradições. Fundamental ampliar o debate sobre as redes de atenção intersetoriais, evidenciando o papel dos profissionais de saúde, no enfrentamento às desigualdades sociais e às violências no território e os modos de enfrentamento. Enfatiza-se ainda, a importância da integração entre as ações em saúde e aquelas de outros setores de produção social, recomendando-se o fortalecimento de redes intersetoriais e a interprofissionalidade na produção dos saberes e práticas, para a caracterização da população e de seus problemas de saúde, bem como para avaliação do impacto dos serviços sobre os níveis de saúde e bem-estar da população. Evidencia-se como limitação, a dificuldade dos profissionais das ESF e da rede de serviços na identificação dos diversos tipos de violências, assim como, na abordagem qualificada e humanizada. Nessa perspectiva, surge a necessidade de discussão que possa orientar sobre as formas de abordagem e atendimento para atendimento dos diferentes tipos de violência, com ênfase em orientações técnicas para os profissionais que atuam nas unidades de saúde da família no município. Além disso, faz-se necessário investir em ações de Educação Permanente com estes profissionais da Rede de Atenção, a fim de ampliar a capacidade de resposta a essa problemática, orientando quanto ao acolhimento, à capacidade de escuta, à garantia do sigilo, o atendimento, a notificação, o encaminhamento e o acompanhamento das pessoas em situação de violência assegurando um atendimento integral e mais equânime aos usuários do SUS..
Integrantes: Lina Rodrigues de Faria – Coordenador / Rocío Elizabeth Chávez Alvarez – Integrante / Ênio Rodrigues – Integrante.
Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – Bolsa. 

Prevenção e controle do COVID-19: Estudo Multicêntrico sobre a percepção e práticas no cotidiano das orientações médico-científicas pela população dos territórios de abrangência da Atenção Primária à Saúde

Descrição: Analisar como a população dos territórios de abrangência da APS percebe e traduz em práticas do cotidiano nos âmbitos individual, familiar e coletivo as medidas de prevenção e controle do COVID-19. ● Dimensionar o universo informacional relativos às medidas de prevenção e controle da COVID-19 acessadas pelas famílias; ● Identificar as estratégias utilizadas pela população para a prevenção e controle do COVID-19 e as matrizes de saberes que as orientam. ● Conhecer o grau de credibilidade que a população atribui às informações de prevenção e controle da COVID-19.
Integrantes: Lina Rodrigues de Faria – Coordenador / Antonio José Costa Cardoso – Integrante / Márcio Florentino – Integrante / Rocío Elizabeth Chávez Alvarez – Integrante / Jane Mary de Medeiros Guimarães – Integrante.