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Trabalho de Conclusão de Curso é premiado no IV Prêmio Rosa Kliass: Concurso Universitário Nacional de Paisagismo

Toda a comunidade da FAU UFJF está muito orgulhosa, pois o TCC da aluna Julia Paglis, intitulado “Vazios urbanos: ensaio sobre a presença e significâncias na paisagem urbana, sob a orientação da professora Ana Aparecida Barbosa Pereira, foi o vencedor do IV Prêmio Rosa Kliass: Concurso Universitário Nacional de Paisagismo (Região 3 ES, MG e RJ). 

 

De acordo com o site do concurso, “o objetivo é reunir projetos de arquitetura paisagística produzidos na universidade de modo a investigar quais iniciativas de projeto sobre o tema vem sendo realizadas, incentivando, assim, a participação conjunta das universidades ao evento que relacionem a produção do homem junto à paisagem”. Para mais informações sobre o concurso, clique aqui.

 

Julia Paglis, ao falar sobre o projeto, afirma que “o exercício projetual se deu através de uma experimentação urbana onde buscava-se como resultado uma produção cartográfica que representasse as deambulações realizadas em Juiz de Fora. Além dessa experimentação, houve a intenção e a execução projetual de uma pequena instalação urbana que revelasse o potencial do espaço vazio, a fim de investigar se este espaço manifestava-se como potência e promessa para a população local. Compreendendo o papel da arte na cidade, para aludir tudo aquilo que não tem lugar, segundo Nelson Brissac Peixoto (2003), adotou-se como partido para a elaboração das cartografias corporais e da instalação urbana a técnica do bordado. A escolha da técnica se deu pela necessidade de buscar uma expressão física e laboriosa que respondesse a complexa tarefa de representar a Paisagem / Espaço Vazio, mas, também, por se tratar de uma técnica possível para se materializar em uma escala urbana – o corpo transformou-se em agulha e o espaço em tecido. Por fim, o intuito geral do trabalho foi tanto revelar algo oculto quanto fomentar uma discussão da importância desses espaços vazios para a cidade, espaço estes que podem trazer mudanças, possibilidades, novas leituras e modos distintos de apreender o espaço urbano”.

 

Segundo a professora orientadora, o projeto “apresenta como potência para o atendimento e fomentação de uma demanda social, que evidencia a municipalidade como interlocutora. O trabalho se desenvolve de maneira experimental, na qual a resposta projetual pode ser compreendida como inovadora e autoral na paisagem, representando uma contribuição de leitura distinta daquela corriqueira na cidade da atualidade”.

 

Ainda, de acordo a professora Ana Barbosa, o “projeto constrói possíveis respostas dentro de uma ação em seu tempo, traduzindo o que se espera para o século XXI de um projeto da arquitetura da paisagem, a partir de uma resposta de intervenção no espaço público onde se desdobra uma análise crítica-conceitual e científica profunda; uma apropriação de forma plena das diferentes variáveis tangíveis e intangíveis com uma resposta distinta e atípica, considerando inclusive a forma de apropriação social do lugar, em uma busca de percepção e vivência do espaço de forma igualitária e fraterna”.

 

O resultado na íntegra pode ser conferido no site do concurso. O vídeo da divulgação do prêmio está no YouTube.