Frederico Braida Rodrigues de Paula lança, nesta quinta, livro sobre galerias de Juiz de Fora (Foto: Divulgação)
O professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF, Frederico Braida, lança, nesta quinta-feira, 17, o livro “Passagens em rede: a dinâmica das galerias comerciais e dos calçadões nos centros de Juiz de Fora e de Buenos Aires”. A obra, baseada na pesquisa de mestrado de Braida, traça o perfil das duas cidades em relação à importância de seus calçadões para a manutenção dos fenômenos de centralidade e vitalidade urbana.
Segundo o autor, especialistas das áreas de Arquitetura, Geografia e Administração, bem como qualquer cidadão juiz-forano ou portenho podem se interessar pelo tema. Através do uso de imagens, mapas e ilustrações, “a metodologia recupera a trajetória das cidades e auxilia na compreensão do espaço urbano”.
Outros dois professores colaboraram na produção: Gustavo Abdalla, também da UFJF, e Heliana Vargas, da Universidade de São Paulo (USP). Eles escreveram a orelha do livro e, no lançamento, irão comentar sobre o trabalho realizado. Para Heliana, a primeira grande contribuição de Braida é de “diminuir a escassez de publicações na área da Arquitetura e Urbanismo relacionadas às atividades de comércio, serviços e seus edifícios”.
O evento, aberto ao público, terá início às 20h, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, localizado na Av. Getúlio Vargas, 200 – Centro, Juiz de Fora.
O estudo
A pesquisa de mestrado de Frederico Braida foi realizada, entre 2006 e 2008, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e na Universidade de Belgrano (Argentina). Além das consultas em acervos e bibliotecas em Juiz de Fora, Rio de Janeiro e São Paulo, o professor recorreu, ainda, às cidades argentinas de Buenos Aires e Mar del Plata, e à Santiago, no Chile.
Braida, que hoje é doutor em Design, viu na configuração labiríntica do centro de Juiz de Fora a inspiração para seu trabalho, especialmente por se tratar de uma espacialidade notadamente reconhecida como um ícone da cidade. Para um recorte mais amplo, adotou Buenos Aires como contraponto da investigação, usando-a como outro exemplo bem-sucedido de articulação das galerias com calçadões.