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Iniciativa propõe troca de saberes entre universidade e comunidade externa, respeitando os conhecimentos mútuos (Foto: Clara Downey/UFJF)

A Pró-reitoria de Extensão da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realizou, nesta quinta-feira, 6, a reunião do Fórum de Extensão Universitária do campus Juiz de Fora. O evento aconteceu no Anfiteatro das Pró-Reitorias e contou com a presença de docentes, técnicos e estudantes. Na ocasião, foi apresentado o Programa Boa Vizinhança, que busca estreitar os laços com as comunidades adjacentes à Universidade.

De acordo com a Coordenadora de Ações de Extensão, Luciana Holtz, foi realizado um levantamento com instituições que funcionam no entorno da UFJF (cerca de 42 bairros), como associações de bairros, escolas, entidades beneficentes, culturais e grupos religiosos. Foram identificadas várias necessidades, nas áreas de direito, pedagogia, nutrição, arquitetura, medicina, entre outras. O diálogo é importante porque, a partir dele, a comunidade acadêmica pode ter contato com as ações que as comunidades estão demandando, o que direcionará o trabalho.

“O programa é um canal de acesso do campus com as comunidades e delas para conosco, pautado na troca de saberes e na interdisciplinaridade. É uma maneira da instituição se fazer presente, de forma efetiva, na circunvizinhança,” destaca Holtz.

Um grupo de trabalho foi formado com a função de estruturar as grandes áreas de ação demandadas pela comunidade, bem como parâmetros para distribuição de bolsas para estudantes de graduação. De acordo com a pró-reitora de Extensão, Ana Lívia Coimbra,  o objetivo do programa é estimular ações que contribuam para uma melhoria das condições de vida da população próxima ao campus e formação crítica e qualificada dos estudantes.

“O programa não se restringe ao campus Juiz de Fora. No Fórum de Extensão Universitária de Governador Valadares, com docentes, técnico-administrativos e estudantes, criamos o Programa Boa Vizinhança/Rio Doce, com ações extensionistas voltadas para a população daquela região que foi atingida pelo rompimento da barragem de Mariana. Assim, nos dois campi, a universidade executa atividades junto às comunidades vizinhas, ressignifica a relação com a sociedade que a mantém e contribui para transformar a realidade social dos territórios onde a UFJF se insere”, conclui a pró-reitora.