Maior encontro do gênero no país foi sediado em Ouro Preto, entre os dias 7 e 9, e reuniu professores, estudantes e TAEs
Com mais de 90 participantes entre alunos, professores e técnico-administrativos em Educação (TAEs), a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) marcou presença no 7º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU), maior encontro brasileiro de extensão universitária em Instituições Públicas de Ensino Superior. O evento é promovido bienalmente e, desta vez, foi sediado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) entre os últimos dias 7 e 9. Abordando o tema “Inovação e Emancipação: valores humanos, tecnológicos e ambientais”, o encontro reuniu professores, técnicos e alunos que integram o quadro de ações extensionistas por meio das universidades.
Pela primeira vez no CBEU, a aluna do 8º período de Enfermagem da UFJF, Ludimila de Castro apresentou o trabalho “Projeto Olho Vivo: a Enfermagem analisando a acuidade visual das crianças”. “Pude trocar experiências com pessoas de todas as partes do país, além de ter tido a oportunidade de conhecer outros projetos realizados em diferentes instituições, outros cenários e culturas.” Ela participa do projeto de extensão “Projeto Olho Vivo: o emprego do lúdico no cuidado de Enfermagem à saúde ocular das crianças”, e destaca a experiência de contínuo aprendizado em participar dessa atividade. “Acredito que o conhecimento gerado dentro da sala de aula deve transformar de modo positivo a realidade da comunidade. E os projetos de extensão são uma forma de fazer com que isso ocorra de forma efetiva.”
Assistente social do polo de enriquecimento cultural para a terceira idade, programa de extensão da Faculdade de Serviço Social da UFJF, Anna Cláudia Rodrigues Alves teve dois trabalhos aprovados para o CBEU. Como coordenadora, participou do estudo “Suporte a gestores e profissionais interessados em programas de preparação para a aposentadoria (PPA)” e, como vice coordenadora, do “Projeto memória e qualidade de vida: uma ação interdisciplinar junto ao servidores público federais”.
Anna Cláudia, que atua na extensão desde sua inserção na UFJF, há 13 anos, conta que esse foi seu primeiro congresso de extensão, e que “não tinha ideia da dimensão do evento e da diversidade de projetos e profissionais de tantos lugares diferentes. Foi uma experiência enriquecedora, por estar em contato com realidades diferentes. Uma troca gratificante”.
A professora da Faculdade de Letras da UFJF, Fernanda Cunha, apresentou o estudo “O Espaço da Literatura no Século XXI”, que colabora para erradicar o analfabetismo e promover a cidadania. Sobre a proposta de o evento, métodos e processos ideais para a extensão atuar em plenitude, Fernanda entende que “a universidade se efetiva como espaço público, de compartilhamento não somente de seus produtos, mas dos saberes que vão além dos seus muros. O retorno da pesquisa para a comunidade, através das atividades de extensão, é capaz de fomentar a interação, de modo a motivar todos os envolvidos no processo e alcançar resultados ao promover cada vez mais a interação nas mais diversas esferas”.